Era o campo de rosas mais lindo que eu já tinha
visto. Então escolhi levar uma rosa comigo. A mais cheirosa, a mais linda, a
mais chamativa entre as outras. Cuidei dela todos os dias. Até que um dia ela
morreu. Por mais que eu tenha cuidado dela, tudo chega ao fim um dia. E com o
amor também é assim. A gente cuida, dá o melhor de si por uma pessoa, mas
acaba. E não há como mudar isso. Tudo se perde, tudo vai embora. As palavras
ditas se perdem, as promessas feitas não se cumprem, os bons momentos não
voltam... No final o que restam são só as lembranças, elas nunca vão embora. As
feridas desse amor também não. Sempre terá uma cicatriz que me fará lembrar da
dor que ela causou. E quem a causou. Mas as vezes é como se ela nem existisse.
Porém, nem mesmo o tempo pode curar as cicatrizes que o amor deixa. Nem as
marcas dos espinhos das rosas que espetaram no seu dedo vão,elas também ficam.
E assim como tudo se renova, as flores sempre nascem de novo, mais belas, mais
cheirosas ... O amor quando ele nasce novamente, nasce mais bonito, mais intenso.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Domingos.
Domingos me lembram você. Essa calmaria que ele
traz, me faz lembrar de você. Eles me lembram a paz que você me trazia e que
hoje não traz mais. Eles me lembram da sensação proteção que você me fazia
sentir, quando me abraçava numa tarde qualquer. Então numa manhã de domingo,
você se foi. E talvez seja por essa razão que eu não gosto de domingos. Não
gosto de lembrar de você, não me faz bem. Apesar das inúmeras vezes que você me
fez sorrir, eu só consigo me lembrar de todas as vezes que você me fez chorar.
De todas as vezes que você me deixou pra sair com seus amigos, de todas as
vezes que marcamos de sair e você furou, de todas as vezes que você me prometeu
coisas e não cumpriu, de todas as vezes que você não se importou comigo e principalmente de todas as vezes que você quebrou meu coração. Quando você se foi, levou tudo contigo. Levou minha paz,
levou meus livros, levou um pedaço de mim, levou tudo ... menos eu. E não pense que eu sofri com isso,
no começo eu não entendia, mas depois eu entendi. Aliás, te agradeço. Porque
você me fez ser forte, me ensinou a não cometer os mesmos erros que cometi com
você e principalmente, me ensinou como o amor próprio é importante. Só queria
numa noite de um domingo qualquer, olhar pro céu e sussurrar: ‘’ei, não sinto mais sua falta’’.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Vazio, só isso.
Andei pelas ruas tentando te encontrar. Em outros
rostos, outros sorrisos, olhares. Mas sem sucesso. Você não estava em nenhum
lugar. Foi embora, não voltou e não vai voltar mais. Te mandei ir embora tantas
vezes, mas você ficou. E quando eu te pedi pra ficar, você se foi sem nem ao
menos olhar pra trás. Já faz tanto tempo ... e o vazio que você deixou ainda
está aqui. Ainda sinto esse espaço sem nada, que ninguém preencheu. E olha que
já tentaram, muitas vezes aliás. Preenche por um tempo, mas depois o vazio
volta. É como se o estrago que você fez, não tivesse mais reparo. Você
involuntariamente ou não, frustra todas as minhas tentativas. E eu me pergunto
se um dia tudo voltará ao normal. Se um dia, finalmente esse vazio que você
deixou vai se (pre)encher novamente. Espero que num domingo qualquer ele
desapareça. E que eu possa andar por ai e não sentir sua falta, não sentir
nunca mais esse espaço sem nada no meu coração.
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